EBC e Funarte firmam parceria para a promoção das artes brasileiras
Na tarde desta segunda-feira (15), um importante pacto cultural foi estabelecido entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte). O acordo, que tem a duração de um ano, visa à criação e divulgação de projetos artísticos através de plataformas digitais, emissoras de rádio e televisão. A assinatura do termo de cooperação ocorreu no Rio de Janeiro, reunindo figuras proeminentes do setor cultural.
Um compromisso com a arte e a cultura
O termo de cooperação, descrito como um “guarda-chuva” para diversas iniciativas, contempla a produção de obras originais, incluindo séries e minisséries com diferentes formatos, todas concebidas para fortalecer a difusão da cultura nacional. Essa colaboração foi amplamente celebrada por André Basbaum, presidente da EBC, que enfatizou o papel da empresa como um veículo essencial para levar a arte a um público amplo e diversificado.
“A nossa vocação é ser um canal que amplifique as vozes da cultura brasileira”, afirmou Basbaum, evidenciando a responsabilidade social da EBC na promoção artística.
Antonia Pellegrino, diretora de Conteúdo e Programação, complementou as declarações do presidente, afirmando que a EBC deve incentivar o pensamento crítico da sociedade através das artes. “A cultura é a ferramenta através da qual podemos fomentar o senso crítico no nosso público”, disse a diretora, destacando a missão educativa da EBC.
Foco em artistas emergentes
Maria Marighella, presidenta da Funarte, enfatizou a importância desta parceria para artistas que fazem parte dos programas da fundação. “Estamos comprometidos em dar voz a esses criadores e proporcionar a exposição que eles merecem”, comentou. O acordo permitirá que a EBC licencie e comercialize os conteúdos produzidos, tanto no Brasil quanto internacionalmente, ampliando as oportunidades para os artistas envolvidos.
A colaboração entre EBC e Funarte não envolve a transferência de recursos financeiros ou a remuneração por serviços. Em vez disso, a intenção é promover um intercâmbio produtivo que beneficie a cultura nacional, sem comprometer os orçamentos de ambas as entidades.
Caminhos já explorados
Esse acordo segue uma tendência de colaboração que já vinha sendo observada nas relações da EBC com outras entidades, como a Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura e a Agência Nacional do Cinema (Ancine). Um exemplo recente de tal parceria foi a produção da série “Mestras e Mestres das Artes”, que já está disponível na plataforma TV Brasil Play. Esta série é um reflexo de como a EBC tem buscado diversificar seu conteúdo e oferecer uma vitrine para talentos artísticos.
Além disso, a assinatura do termo acontece em um momento simbólico, uma vez que a Funarte logo comemorará meio século de existência. No dia seguinte, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, marcará a data participando da reinauguração do Centro Técnico de Artes localizado na Lapa, seguido da inauguração da lona “Mestre Jamelão, o Diamante Negro” na Escola Nacional de Circo Luiz Olimecha, na Praça da Bandeira. Esses eventos adicionam mais significado ao recém-estruturado acordo.
Um futuro promissor para as artes no Brasil
Este novo passo no relacionamento entre EBC e Funarte promete ampliar a visibilidade e o acesso à produção artística no país, encorajando novos talentos e respeitando a diversidade cultural brasileira. A iniciativa mostra-se como uma resposta às demandas contemporâneas por mais representatividade e inovação.
A parceria reflete um compromisso abrangente com a valorização da cultura nacional, unindo esforços para cultivar um ambiente artístico fértil e dinâmico. Essa junção entre a mídia pública e as artes simboliza um novo capítulo para a promoção cultural no Brasil, cuja riqueza e pluralidade merecem destaque e reconhecimento.
As expectativas são altas para essa colaboração, que busca não apenas entreter, mas também educar e inspirar o público, promovendo um diálogo contínuo sobre a importância das artes na formação de uma sociedade crítica e consciente. Com tantas possibilidades à vista, o futuro da arte no Brasil parece mais vibrante do que nunca.
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